A doença costuma se instalar após crises de tontura por outras doenças do labirinto, ou após alguma outra doença que gerou estresse e ansiedade ou até mesmo após uso de medicações.
Você não é a sua labirintite
- “Já tentei todos os remédios, nada melhora”.
- “Já passei em 3 otorrinos e 2 neurologistas, eles dizem que meus exames estão normais, não tenho nada, mas a tontura não vai embora”.
- “Fui diagnosticada com labirintite, mas nenhum remédio me faz ficar bem, eles amenizam, mas ela não passa”.
- “Não aguento mais viver com essa tontura. Deixei de trabalhar, de me exercitar e viver por causa dela”.
- “Sofro com a labirintite há muito tempo, tô quase desistindo”.
- “Quero minha vida normal de volta, só isso. Só quero ficar bem, chega de ficar tonta”.
- “Eu tenho medo o tempo todo de me dar uma crise de labirintite”.
Esses são alguns dos relatos que já ouvi, eles se repetem e me angustiam muito. Quem sofre com tonturas muitas vezes vê a vida toda tomada por esse sintoma ou pelo medo de senti-lo, você que tem uma vida normal consegue imaginar isso?
Consegue imaginar sair de casa sem saber se dirigindo, no ônibus ou na rua vai ter uma crise sem ninguém para te ajudar? Consegue imaginar trabalhar fingindo que tá tudo bem para não perder o emprego? Consegue imaginar ter médicos sem conseguir desvendar o que acontece com você?
E aquilo que mais dói… consegue imaginar sentir-se assim e as pessoas ao seu redor não acreditarem? Acharem que é frescura, mimimi ou que você tá inventado.
Só quem sente sabe. Se você sente, você não está sozinha. Imagino já quantos profissionais você já não passou que repetiram os mesmos remédios e não souberam te dar um diagnóstico, um plano de tratamento. Infelizmente esse sintoma é visto pelos profissionais de saúde com muito preconceito e com pouco conhecimento. É complexo mesmo, temos pouquíssimos profissionais capacitados com conhecimento profundo desse sintoma.
Mas não perca a esperança de que você vai melhorar. É possível sim, e ainda tem quem se importe. Você não está sozinha.