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Envelhecimento & Tontura: quais as possíveis causas no idoso?

Não é tudo labirintite?
Deixa eu te contar um segredo: a causa mais comum NÃO É LABIRINTITE!
A causa mais comum de tontura acontece quando os cristais que deveriam ficar presos no miolinho do labirinto se soltam e movem-se por seus canais – como nesse vídeo:

Essa doença é mais comum em idosos – principalmente após um trauma da cabeça, mas também por estar associada a doenças vasculares e deficiência de vitamina D.
Além da VPPB, as causas de tontura metabólica também são mais comuns com o envelhecimento, como:

  • alteração do colesterol
  • deficiência de vitamina B12
  • pré-diabetes e diabetes

As alterações metabólicas podem levar a placas de gordura nos vasos, gerando um estreitamento do vaso para o fluxo de sangue.
Esses mesmos vasos também podem sofrer compressões por alterações ósseas das vértebras.
A redução do fluxo de sangue para o cérebro pode gerar sofrimento dele e também dos labirintos – chamamos essa condição de Insuficiência VertebroBasilar.

Síndrome do desequilíbrio do idoso

O cérebro é um dos primeiros sistemas afetadas pelo envelhecimento, há declínio das regiões que integram as informações advindas dos olhos, labirintos, músculos, pele e articulações.
Há também um desgaste do sistema que capta as informações de sensibilidade das pernas, da pele e perda muscular.
Soma-se a isso o envelhecimento dos labirintos, que começa a apresentar dificuldade de se adaptar a movimentos rápidos da cabeça.
Por exemplo você esta caminhando por um corredor e vira rápido para olhar para trás – esse movimento pode ser difícil de manter o equilíbrio.
Mas só porque isso pode estar associado ao envelhecimento, não quer dizer que não deva ser devidamente investigado e tratado.

Qualidade de vida

Envelhecimento não precisa ser sinônimo de perda da qualidade de vida, devemos reabilitar as áreas prejudicadas conforme terapêutica disponível.

  • Visão – com óculos e cirurgia para catarata
  • Audição – com prótese auditiva
  • Reabilitação vestibular – para tratamento dessa perda de funcionamento dos labirintos.
  • Tratamento das doenças metabólicas.
  • Promoção de movimentação física e atividade física.
  • Prevenção ativa de quedas com mudanças comportamentais e ambientais.

O tratamento ideal deve ser individualizado e definido após uma avaliação médica criteriosa. Consulte um especialista em Doenças do Labirinto.

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